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Stablecoins Aumentam Volatilidade e Desafiam o Brasil: Como Isso Afeta Seu Dinheiro Em 2025?


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Londres, 20 de maio de 2025 – Uma tendência financeira silenciosa está agitando o Brasil: as stablecoins, moedas digitais que prometem estabilidade, estão mudando as regras do jogo. Em uma conferência hoje, o diretor do Banco Central do Brasil, Renato Gomes, revelou que stablecoins aumentam volatilidade nos movimentos de dinheiro do país, criando riscos e oportunidades. Descubra como isso impacta sua vida e o que fazer a respeito neste artigo exclusivo para os leitores da Upgrana.


O que torna as stablecoins tão atraentes no Brasil?

O que são stablecoins?

Stablecoins são moedas digitais criadas para evitar as oscilações típicas de criptomoedas como o Bitcoin. Geralmente atreladas ao dólar, como Tether (USDT) e USD Coin (USDC), elas mantêm um valor fixo, apoiado por reservas em dinheiro ou outros ativos. Por isso, são práticas para pagamentos e transferências.

Por que os brasileiros as adoram?

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Image by freepik

Nos últimos anos, o uso de criptomoedas explodiu no Brasil, e as stablecoins lideram o caminho. Estima-se que 90% das transações cripto no país envolvam essas moedas, segundo o Banco Central. Mas por quê?

  • Proteção: Elas ajudam a escapar da inflação do real.
  • Velocidade: Transferências internacionais ficam mais rápidas e baratas.
  • Liberdade: Comprar no exterior sem bancos é simples.

Por outro lado, esse boom tem um custo: stablecoins aumentam volatilidade na economia brasileira.


Stablecoins aumentam volatilidade: como isso acontece?

As stablecoins permitem que qualquer pessoa mova dinheiro para fora do Brasil sem passar pelos controles bancários tradicionais. Em vez de filas e taxas, o processo é simples:

  1. Converta reais em stablecoins numa exchange.
  2. Envie as moedas para uma carteira digital.
  3. Transforme-as em dólares no exterior.

Essa facilidade, porém, torna os fluxos de capital mais instáveis. Basta uma crise para que grandes quantias saiam do país rapidamente, desequilibrando tudo.

Efeitos no dia a dia brasileiro

Quando stablecoins aumentam volatilidade, o impacto é real:

  • O real pode perder valor, encarecendo importados.
  • O Banco Central luta para controlar juros e inflação.
  • Investidores enfrentam mais incertezas no câmbio.

Consequentemente, o que parece uma solução individual pode virar um problema coletivo.


Por que regular stablecoins é um quebra-cabeça?

Emissores fora do alcance

Muitas stablecoins são emitidas por empresas no exterior, como na Suíça ou nas Ilhas Cayman. Isso cria um obstáculo para o Brasil, já que o Banco Central não pode fiscalizar diretamente essas operações. Sem acesso, a regulação fica capenga.

O caminho para uma solução

Para resolver isso, é preciso cooperação global. O Financial Stability Board já estuda regras para stablecoins, e o Brasil pode se juntar ao esforço. No entanto, enquanto isso não avança, exchanges locais podem adotar medidas como identificação de usuários, mas o desafio persiste.

Além disso, a falta de regras claras deixa o mercado vulnerável, alimentando a volatilidade que preocupa as autoridades.


O que isso significa para você?

Investidores: ganhos e alertas

Stablecoins abrem portas para investidores brasileiros. Elas facilitam:

  • Compras de ativos no exterior.
  • Proteção contra a desvalorização do real.

Mas há riscos sérios:

  • Falhas nos emissores: Sem reservas, o valor pode desabar.
  • Mudanças legais: Novas leis podem limitar o uso.
  • Mercado instável: Volatilidade afeta lucros.

Consumidores: praticidade com cautela

Para o público geral, stablecoins cortam custos em remessas e compras internacionais. Contudo, há perigos:

  • Sem garantia estatal, seu dinheiro pode sumir.
  • Hacks e golpes são comuns no mundo cripto.

Em suma, a conveniência vem com um preço que nem todos estão prontos para pagar.


Stablecoins aumentam volatilidade: o que vem pela frente?

O Banco Central já explora alternativas, como o Real Digital, uma moeda digital oficial que pode competir com as stablecoins privadas. Enquanto isso, os 90% dos fluxos cripto dominados por stablecoins mostram sua força no Brasil. No entanto, essa força traz instabilidade, exigindo atenção redobrada de quem usa ou investe nelas.

Para os leitores da Upgrana, fica o alerta: entender esse mercado é essencial para proteger seu bolso. Afinal, a volatilidade não espera ninguém se preparar.

E você? Usa stablecoins ou prefere evitar o risco? Deixe seu comentário!


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Jonathan Magalhães
Sou um entusiasta do mercado financeiro, apaixonado por aprender e compartilhar conhecimento sobre investimentos. Além da minha carreira, valorizo profundamente minha vida familiar. Ser pai é o meu maior presente, e procuro sempre construir momentos felizes. Meu propósito é unir minha paixão pelos investimentos à missão de ajudar outras pessoas a alcançarem seus objetivos financeiros, sempre com clareza, dedicação e autenticidade.

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