São Paulo, 18/12/2025 – Após um 2024 considerado difícil para o setor, com o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários) registrando uma queda acumulada de 5,89%, o ano de 2025 trouxe um cenário de recuperação para os fundos imobiliários (FIIs). Contudo, essa melhora não foi homogênea, revelando um desempenho bastante desigual entre os diferentes tipos de ativos.

Enquanto alguns FIIs celebraram altas expressivas, superando a marca de 50% de valorização, outros amargaram perdas significativas. A disparidade foi particularmente notável no universo dos fundos de papel, que sofreram os maiores reveses ao longo do ano.

A questão que dominou os debates entre investidores foi: papel ou tijolo, quem levou a melhor em 2025? Segundo análise do portal Upgrana, os dados preliminares indicam que, na comparação entre as duas categorias, os fundos de tijolo demonstraram maior resiliência e, em muitos casos, rentabilidade superior, especialmente diante das perdas expressivas observadas nos fundos de papel.

Um levantamento recente, conforme apurado pelo portal Mercado Financeiro Online, detalha que a recuperação em 2025 foi marcada por uma clara distinção. Os fundos de papel, que investem em títulos de dívida imobiliária como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), foram os mais afetados pelas flutuações do mercado e, possivelmente, por um cenário de juros que não favoreceu seus rendimentos ou a precificação de seus ativos.

Em contrapartida, os fundos de tijolo, que aplicam diretamente em imóveis físicos como shoppings, lajes corporativas, galpões logísticos e hospitais, mostraram uma performance mais robusta. A valorização desses ativos reais, impulsionada por uma possível retomada econômica e demanda por espaços, contribuiu para que muitos FIIs dessa categoria apresentassem retornos positivos e, em alguns casos, bastante expressivos.

O que esperar para 2026?

A performance de 2025 serve como um alerta para os investidores sobre a importância da diversificação e da análise criteriosa dos ativos. A volatilidade dos fundos de papel, em contraste com a relativa estabilidade e valorização dos fundos de tijolo, sugere que o cenário de juros e a saúde da economia real continuarão sendo fatores determinantes para a rentabilidade dos FIIs no próximo ano.

O Upgrana continuará acompanhando de perto o desempenho do mercado imobiliário para trazer as análises mais completas e auxiliar os investidores em suas decisões.

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