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Dólar Sobe com Inflação: Alta de 0,21% Reflete Incertezas no Brasil e no Mundo


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São Paulo, 27 de outubro – O dólar comercial registrou uma leve alta nesta quinta-feira (27), subindo 0,21% e fechando a R$ 5,745 na venda às 15h13. O movimento reflete a pressão da inflação persistente no Brasil e os impactos das novas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Você sabe por que o dólar sobe com inflação? Confira os detalhes desse cenário econômico que mexe com o bolso dos brasileiros e o mercado global.


Inflação no Brasil Mantém Mercado em Alerta

Dados divulgados pelo IBGE mostram que o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, desacelerou para 0,64% em março, ante 1,23% em fevereiro. Apesar da queda, o índice ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava 0,69%. No acumulado de 12 meses, a inflação subiu para 5,26%, contra 4,96% no mês anterior.

  • Preços em alta: Alimentos e serviços seguem pressionando o custo de vida.
  • Reflexo no câmbio: A incerteza econômica faz o dólar subir com inflação, atraindo atenções de investidores.

Analistas apontam que, mesmo com a desaceleração mensal, a inflação acumulada mantém o real sob pressão, contribuindo para a valorização da moeda americana.


Banco Central Eleva Selic, Mas Cautela Prevalece

Na última semana, o Banco Central (BC) aumentou a taxa Selic em 1 ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano. Além disso, o Relatório de Política Monetária revisou para baixo a previsão de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 1,9%. Para maio, o mercado agora espera um ajuste menor nos juros, de 0,50 ponto, contra os 0,75 anteriormente previstos.

Gabriel Galípolo, presidente do BC, destacou a necessidade de flexibilidade nas decisões monetárias. “Estamos atentos aos dados e ao cenário externo”, afirmou. Essa postura cautelosa, somada à inflação resistente, reforça o ambiente em que o dólar sobe com inflação.


Tarifas de Trump Sacodem o Cenário Internacional

Do outro lado do Atlântico, Donald Trump anunciou tarifas de 25% sobre carros e peças importados pelos EUA, com início marcado para 3 de abril. Batizada de “Dia da Libertação na América”, a medida visa proteger a indústria americana, mas já provoca reações no mercado global.

  • Impacto imediato: Ações de montadoras como Toyota e Stellantis caíram após o anúncio.
  • Histórico de tensões: Em 2018, tarifas sobre aço e alumínio geraram volatilidade semelhante.

A aversão ao risco aumentou, pressionando moedas emergentes como o real. Consequentemente, o dólar sobe com tarifas, enquanto investidores migram para ativos mais seguros.


Bolsa Sobe, Mas Dólar Segue no Radar

Apesar da alta do dólar, a Bolsa brasileira teve um dia positivo, subindo 0,64% e alcançando 133.411 pontos. O desempenho reflete a entrada de capital externo atraído pelos juros altos, mas não apaga as preocupações com a instabilidade cambial.

Especialistas alertam que a combinação de inflação doméstica e turbulências internacionais pode manter o dólar em patamares elevados. “O cenário exige atenção redobrada dos investidores”, diz Mariana Costa, analista de câmbio da XP Investimentos.


O Que Esperar do Futuro?

Com o dólar a R$ 5,745 e a inflação no radar, o mercado aguarda os próximos dados econômicos para traçar estratégias. O dólar sobe com inflação e tarifas, mas também abre oportunidades para quem acompanha o cenário de perto. Para proteger seu bolso, especialistas recomendam monitorar o câmbio em tempo real e ajustar investimentos. Fique de olho nos próximos passos do Banco Central e nas reações globais às políticas de Trump!


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Jonathan Magalhães
Sou um entusiasta do mercado financeiro, apaixonado por aprender e compartilhar conhecimento sobre investimentos. Além da minha carreira, valorizo profundamente minha vida familiar. Ser pai é o meu maior presente, e procuro sempre construir momentos felizes. Meu propósito é unir minha paixão pelos investimentos à missão de ajudar outras pessoas a alcançarem seus objetivos financeiros, sempre com clareza, dedicação e autenticidade.

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