Bitcoin em correção

Bitcoin em correção: Após alta de 50%, preço cai a US$ 107 mil – Veja o que fazer agora


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São Paulo, 28 de maio de 2025 – O Bitcoin em correção agita o mercado financeiro nesta quarta-feira. Após atingir picos próximos de US$ 112 mil, a criptomoeda mais valiosa do mundo perdeu força, caindo 2,37% em 24 horas e chegando a US$ 107 mil, conforme dados do CoinMarketCap. Esse recuo reacende temores de uma virada no ciclo de alta, afetando investidores e o universo das criptomoedas. Para quem acompanha o mercado, entender esse movimento pode ser a chave para decisões inteligentes de compra ou venda.

A volatilidade, marca registrada do setor, está de volta. Sem grandes catalisadores no horizonte, o clima de cautela toma conta, enquanto analistas avaliam se essa é uma pausa temporária ou o sinal de algo maior.


Bitcoin em correção: Por que o preço está caindo?

O Bitcoin vinha em uma trajetória ascendente impressionante, com ganhos de quase 50% desde abril. Contudo, essa valorização perdeu fôlego. Por exemplo, o preço, que chegou a US$ 112 mil na semana passada, agora estaciona em US$ 107 mil, refletindo uma correção natural após um rali intenso.

Além disso, as altcoins também sentem o impacto. Veja o desempenho recente de algumas delas:

  • XRP: -3,55%
  • Solana (SOL): -4,12%
  • Cardano (ADA): -2,95%

Empresas ligadas ao Bitcoin não escapam da turbulência. A GameStop, que investiu cerca de US$ 500 milhões em 4.710 BTCs, viu suas ações despencarem 9% em um único dia. Assim, a correção vai além do BTC, afetando o ecossistema cripto como um todo.


Fatores que explicam o Bitcoin em correção

O mercado de criptomoedas é diretamente influenciado pelo cenário econômico global. Em particular, a política de juros dos Estados Unidos desempenha um papel crucial. Segundo o CME Group, operadores esperam o primeiro corte nas taxas em setembro, com os juros atuais entre 4,25% e 4,5%.

Por outro lado, a inflação persistente nos EUA complica o quadro. O Federal Reserve (Fed), em sua última ata, alertou que “a inflação pode ser mais resistente do que o previsto”. Consequentemente, a demora em reduzir os juros pressiona ativos de risco, como o Bitcoin.

Enquanto isso, o presidente Donald Trump defende uma política monetária mais flexível. No entanto, sem sinais claros de mudança, o mercado permanece em compasso de espera.


Bitcoin em correção: Fim do ciclo ou pausa temporária?

Analistas divergem sobre o futuro do Bitcoin. A NYDIG, em um relatório recente, argumenta que essa correção não indica o fim do ciclo de alta. Desde a mínima de US$ 15 mil em 2022, o BTC multiplicou seu valor por sete. Em comparação, ciclos passados registraram altas muito maiores: 452 vezes em 2013 e 20 vezes em 2021.

De fato, o indicador MVRV, que mede a valorização em relação ao valor realizado, está em 2,4 — bem abaixo do pico de 4,0 em 2021. “Isso mostra que o Bitcoin ainda tem espaço para crescer”, afirma a NYDIG. Portanto, para muitos especialistas, a correção atual pode ser apenas uma pausa.

Historicamente, o Bitcoin já enfrentou quedas semelhantes. Por exemplo, em 2017, caiu 85% após atingir US$ 20 mil, mas se recuperou anos depois. Assim, a resiliência da criptomoeda é um ponto a considerar.


Impactos do Bitcoin em correção no mercado

A queda do Bitcoin mexe com os ânimos dos investidores. Para os novatos, que entraram no mercado durante a alta recente, o momento gera incerteza. Já os veteranos veem uma possível oportunidade de compra em meio à volatilidade.

Empresas expostas ao BTC também sofrem. Além da GameStop, outras corporações que apostaram em criptoativos enfrentam desvalorização em suas carteiras. No entanto, o impacto vai além do financeiro, afetando a confiança no setor.

Para o consumidor comum, a instabilidade pode afastar novos adeptos das criptomoedas. Por outro lado, também abre portas para quem busca ativos a preços mais baixos.


O que fazer durante o Bitcoin em correção?

Correções como essa exigem estratégia. Confira algumas dicas práticas para investidores:

  1. Analise o longo prazo: Se você acredita no potencial do Bitcoin, quedas podem ser momentos de compra.
  2. Evite decisões impulsivas: A volatilidade exige calma para não vender no prejuízo.
  3. Diversifique: Espalhe investimentos entre criptomoedas e outros ativos.
  4. Informe-se: Acompanhe fontes confiáveis, como o Upgrana, para entender o mercado.

Além disso, estudar o histórico do Bitcoin ajuda. Em 2021, após cair de US$ 64 mil para US$ 29 mil, a criptomoeda voltou a subir meses depois. Assim, paciência pode ser uma aliada.


Perspectivas para o futuro do mercado cripto

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O Bitcoin em correção não é novidade em sua história de altos e baixos. Apesar do recuo atual, fatores como a possível flexibilização dos juros nos EUA e a adoção crescente de criptoativos sugerem um cenário promissor a médio prazo.

Enquanto isso, analistas recomendam atenção aos próximos passos do Fed. Caso os juros caiam, ativos de risco podem ganhar novo fôlego. Por outro lado, uma inflação teimosa pode prolongar a pressão sobre o mercado.

Para complementar, o desempenho das altcoins será um termômetro. Se elas se recuperarem junto ao BTC, o otimismo pode retornar rapidamente.


Conclusão

Em suma, o Bitcoin em correção reflete a dinâmica imprevisível das criptomoedas. Embora a queda de US$ 112 mil para US$ 107 mil gere apreensão, especialistas veem sinais de que o ciclo de alta ainda não terminou. Para investidores, o momento exige cautela, mas também oferece chances de ajustar estratégias.

Fique por dentro das próximas movimentações com o Upgrana, seu guia para navegar o universo financeiro. E você, o que acha? Essa correção é só um ajuste ou o começo de uma tendência de baixa? Compartilhe sua visão nos comentários!


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Jonathan Magalhães
Sou um entusiasta do mercado financeiro, apaixonado por aprender e compartilhar conhecimento sobre investimentos. Além da minha carreira, valorizo profundamente minha vida familiar. Ser pai é o meu maior presente, e procuro sempre construir momentos felizes. Meu propósito é unir minha paixão pelos investimentos à missão de ajudar outras pessoas a alcançarem seus objetivos financeiros, sempre com clareza, dedicação e autenticidade.

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